O empowerment (ou empoderamento) é uma diretriz que opera na descentralização dos poderes decisórios dentro da instituição e colabora para uma gestão mais consciente, participativa e compartilhada: faz referência, à um consentimento do poder de autoridade para que um ou mais colaboradores possam decidir e executar algo que antes só poderia ser efetivado pelos gestores. A delegação de poder aos colaboradores além de distribuir a demanda pesada de responsabilidades sobre a cúpula da organização, confere motivação e capacitação àqueles a quem determinados e específicos poderes forem dados.
Delegar autonomias a um colaborador, traz também, para este, vasto compromisso, responsabilidade e consequência e, com isto, novas atribuições: em contrapartida este tal empoderamento funcional confere um poder real e chances de alcançar cargos mais altos e com mais privilégios.
Características gerenciais como espírito de equipe, proatividade, feedbacks, relações interpessoais, comunicação, autoconfiança, e autocontrole (na visão da direção) tendem a valorizar e realçar, o papel de colaboradores convidados para o empowerment. Ao passar do tempo, o empoderamento possibilita aos detentores o crescimento da autossuficiência profissional e autoestima pessoal, refletindo na melhoria da instituição.
Realizar o empowerment, não significa largar imediatamente sobre os empoderados uma série de afazeres a cumprir: o processo deve ser gradual e bem acompanhado pelos líderes, para que o colaborador empoderado possa atualizar-se a respeito dos fatos e das novas atividades. Quanto aos gestores estes devem considerar três diretrizes importantes relativas aos colaboradores empoderados: a divisão da autoridade do poder de decisão, a divisão das responsabilidades referentes às novas tarefas e o reconhecimento verdadeiro da empresa para com os colaboradores que, por mérito, foram empoderados.
Para gestores e líderes que estão em situação volumosa de trabalho e precisam delegar parte de seu poder e compromisso. No desenvolvimento do empowerment, não existe a delegação somente de atividades, mas também de poderes legítimos e envolvimento real.
- Acúmulos de desafios e atribuições na alta cúpula da organização.
- Baixa motivação sentida por boa parte dos colaboradores da instituição.
- Baixa, ou nenhuma, participação decisória por parte dos colaboradores.
- Desgastes profissionais ou stress por parte dos líderes da organização.
- Extenso número de níveis e componentes, na hierarquia da empresa.
- Processos lentos e burocracias demasiadas no dia a dia da companhia.
- Aumentos de motivação e de proatividade nos colaboradores da instituição.
- Melhoria no poder decisório e também na autoconfiança dos colaboradores.
- Processos mais ágeis e desburocratizados melhorando dia a dia da empresa.
- Reduções das complexidades e dos níveis hierárquicos na organização.
- Reduções graduais das atribuições na alta cúpula da companhia.
- Reduções (ou eliminação) do stress, entre os líderes da organização.