A grande parte das instituições no país são de origem familiar e a maioria são micro e pequenas empresas. (como o seu presente nome diz, empresas familiares caracterizam-se por serem regidas por uma certa família). Quando o maior responsável pelo progresso das estratégias de uma empresa familiar se aposenta (ou falece), a empresa corre o risco de sofrer várias consequências graves e, por vezes, irremediáveis (caso, a próxima pessoa escolhida para o cargo, não assumir o lugar vago com a devida seriedade).
O porém é que, nem sempre a pessoa elegível pelo antigo dono, deseja comandar a empresa (ou possui idade e experiência para isso). Contudo, em determinados casos, por motivo maior, pessoas da família, isentas de qualquer preparação poderão vir a cobiçar a presidência da organização. Quando se trata de empresas familiares é bastante difícil não esbarrar em assuntos familiares pessoais, os quais, se misturam às questões da empresa: por tal razão, estes casos devem ser vistos e tratados com o devido cuidado.
A escolha e preparo do novo sucessor da instituição, pode abarcar um longo tempo (e deve ser realizada com minúcia e cautela). Em nosso país, somente uma mínima fração das empresas familiares chega até a terceira geração. A imensa maioria das organizações dirigidas por famílias, fecha suas portas, por não conseguirem conduzir o negócio adiante (devido à uma má escolha sucessória e suas incontáveis consequências).
A falta de disciplina, a informalidade, e a mistura de questões pessoais aos assuntos da empresa podem atrasar muito a transição do novo presidente da companhia. Em vista destes percalços, neste caso, é bem normal, e mais seguro que um profissional de gestão e consultoria contratado, assuma o papel de árbitro na atividade de sucessão educando e orientando corporativamente o escolhido na ordem de sucessão, a fim de que este possa tomar, sempre, as melhores decisões a favor dos interesses da instituição.
Para empresas familiares de todos os portes que buscam definir o comando sucessório da organização antes, durante ou após a saída do atual presidente, mesmo que o sucessor consanguíneo seja menor de idade, ou que não tenha laço familiar com o proprietário.
- Dificuldade dos sucessores em separar, as questões familiares, das profissionais.
- Falta de entendimento entre dois, ou mais sucessores concorrentes ao comando.
- Idade insuficiente do sucessor mais cotado para assumir o cargo de presidente.
- Inexperiência completa, do único sucessor possível, cotado ao cargo de comando.
- Informalidade demasiada nas negociações administradas por toda a companhia.
- Interesse indevido de outros familiares em assumir a sucessão da organização.
- Arbitragem profissional e imparcial, acerca das avaliações e decisões necessárias.
- Privacidade, sigilo e controle nas decisões, removendo pessoas não autorizadas.
- Redução da informalidade nas negociações administradas por toda a companhia.
- Segurança, acompanhamento e instruções profissionais ao sucessor inexperiente.
- Separação entre questões familiares, e as questões profissionais dos sucessores.
- Tutoria, e educação corporativa completa, para o sucessor de idade insuficiente.