Organização e planejamento são ações fundamentais, principalmente, se as dúvidas (e questões) em discussão forem as finanças da empresa. Sem uma sólida reestruturação financeira torna-se difícil gerenciar tarefas e prioridades, estabelecer metas e desenvolver um planejamento empresarial forte e eficaz (possível de ser realizado no tempo previsto). O primeiro passo para se planejar uma forte reestruturação financeira é deixar claro qual é o objetivo central da empresa e em quanto tempo ele deverá ser concluído.
Definidos estas ações é preciso poupar e investir mensalmente, uma pequena parte (percentagem) dos lucros em uma aplicação que permita à empresa contar com uma boa segurança financeira futura (evitando o caso de empréstimos): boa fração das dívidas das empresas tem origem em empréstimos, que são geralmente de longo prazo.
É muito importante que o proprietário, (gestor ou investidor) tenha a consciência de separar suas finanças pessoais das finanças da instituição, e procurar conhecer a fundo a companhia, tendo a completa noção de sua situação financeira atual: o desconhecimento da capacidade financeira da companhia, e a mistura de despesas pessoais com as contas da empresa, podem trazer muitos riscos aos negócios e um grande dano financeiro tanto ao patrimônio da organização, quanto a seus sócios, diretores ou gestores.
Os objetivos da companhia devem ser documentados e revestidos de possibilidades reais de execução e apoio financeiro futuro: por esta razão é tão relevante reservar parte do lucro, para situações que possam mudar, para melhor, o rumo da empresa. Depois de traçar os objetivos e metas, os líderes devem visualizar o mercado, identificar as possíveis oportunidades, planejar as atuações a serem feitas, criar cronogramas, distribuir afazeres, delegar responsabilidades, conduzir metas e desempenhos, mensurar resultados e, ainda, utilizar as finanças com inteligência.
Para empresas que buscam ter o controle permanente de suas finanças, realizando suas metas e objetivos sempre nos prazos determinados, avaliando possibilidades reais de crescimento e mantendo a segurança da organização contra imprevistos futuros quaisquer.
- Gastos desnecessários, diversas vezes fora do orçamento da empresa.
- Inexistência das aplicações financeiras, por despreparo da organização.
- Pagamentos de impostos ou salários feitos em atraso ou não efetuados.
- Pedidos de empréstimos, com juros muito elevados ou sem necessidade.
- Uso abusivo e desenfreado dos cartões de crédito e débito corporativos.
- Uso do dinheiro ou crédito da organização para fins de objetivo pessoal.
- Adoção de aplicações financeiras mensais, em favor da empresa.
- Eliminações de atrasos de pagamento por parte da companhia.
- Eliminações dos gastos desnecessários ou fora do orçamento.
- Gerenciamento controlado sobre o uso de cartões corporativos.
- Redução ou eliminação de empréstimos e dívidas desnecessárias.
- Separação entre as finanças da empresa e as finanças pessoais.