A cadeia de suprimentos envolve todas as operações pertinentes desde a compra da matéria-prima de fornecedores, à entrega do produto acabado ao cliente final, ou, a mera devolução de produtos, caso ocorra. Pode-se afirmar que, a cadeia de suprimentos refere-se à todas as fases existentes (do fornecedor de seu fornecedor, ao cliente do seu cliente) considerando temas como: fabricação, custo, preços, prazos, estoque, transporte, produto, distribuição, satisfação e devolução.
Dentre tais processos que conduzem a estas operações estão: a compra de matéria-prima, os armazenamentos, as estocagens, a produção, as análises de produtos acabados e semiacabados, as embalagens, as logísticas de transportes, as distribuições, a satisfação dos clientes na aquisição de seus produtos, e a administração do pós venda, em especial da logística reversa efetuada nas devoluções de produtos não satisfatórios.
Neste sentido, pode-se assegurar que a logística está inserida no universo da cadeia de suprimentos e que por outro lado possui um alcance muito mais extenso. Uma análise da cadeia de suprimentos bem feita permite que, falhas graves (e imperceptíveis), possam ser notadas e arrumadas, antes que causem transtornos e prejuízos futuros a uma cadeia produtiva onde, uma ação atual, dependerá diretamente das ações anteriores (para gerar harmonia e manter ordem).
Sendo assim, se estas matérias-primas, forem de qualidade razoável, a tendência de perda no instante da estocagem será maior, a produção não obterá a qualidade cogitada, haverá mais desperdício de matérias-primas, os produtos acabados, terão mais riscos (de avaria e dano) no transporte, a satisfação do cliente será (tendenciosamente) negativa e o índice de devolução dos produtos, (por meio da logística reversa) será alto: eis, a absoluta necessidade de um estudo das atividades (e procedimentos) nestas operações.
Para empresas que têm complicações em sua cadeia de suprimentos (as quais sejam visíveis, de média complexidade ou difíceis de serem detectadas) e queiram encontrar (através de uma análise precisa) as causas destas ocorrências para solucioná-las em um momento posterior.
- Compras de matéria-prima com qualidade baixa ou não suficientes.
- Desconhecimentos da opinião dos clientes, sobre os produtos vendidos.
- Elevado índice de devoluções de produtosc por parte dos clientes finais.
- Estocagem realizada de forma inadequada ou descuidada ou precária.
- Falta de controle na atuação de estocagem e nas fases de produção.
- Meios de transporte, ou distribuição, feitos de maneira ineficiente.
- Adoção de meios de transporte e métodos de distribuição mais adequados.
- Aumento na qualidade das matéria-primas utilizadas nas linhas de produção.
- Melhorias feitas na cadeia de suprimentos devido à opinião dos clientes finais.
- Melhorias nos controles das operações de estocagem e produção da empresa.
- Melhorias significativas nos processos que compõem a estocagem de produtos.
- Reduções drásticas do índice de devolução de produtos ofertados aos clientes.